quarta-feira, 30 de março de 2016

Na luta ou para não adoecer


o que adoece
é o que paralisa
deprime
oprime a ação
torna menos nítida a utopia
ameaça tudo de escuridão
mas o breu é iluminado
quando não estamos separados
quando a luta é alegre
somos o movimento
dos que imaginam possível
a partilha
presente
de todos
de cada um

não existem dois iguais
dois irmãos gêmeos
dois amores
dois mortais
a igualdade não é reta
ela se curva aos múltiplos desejos
acorda cedo os que labutam
protege os artistas da madruga

não existem dois iguais
mas a história
sim
se refaz

o que adoece
é o que paralisa
o movimento é sempre mais.



#moniquefranco, 30/31 de março de 2016, por uma frente popular e democrática a nos guiar, outros marços virão.



Miltom e Elis. Canção para Vera





Nenhum comentário:

Postar um comentário