o que adoece
é o que paralisa
deprime
oprime a ação
torna menos nítida a utopia
ameaça tudo de escuridão
mas o breu é iluminado
quando não estamos separados
quando a luta é alegre
somos o movimento
dos que imaginam possível
a partilha
presente
de todos
de cada um
não existem dois iguais
dois irmãos gêmeos
dois amores
dois mortais
a igualdade não é reta
ela se curva aos múltiplos desejos
acorda cedo os que labutam
protege os artistas da madruga
não existem dois iguais
mas a história
sim
se refaz
o que adoece
é o que paralisa
o movimento é sempre mais.
#moniquefranco, 30/31 de março de 2016, por uma frente popular
e democrática a nos guiar, outros marços virão.
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