domingo, 31 de maio de 2015

Despedida ou um poema para Rose



despedida
de menina
despida
dolorida
coisas vão e voltam
seres nunca mais
finitude
não rima com inquietude
queria eu saber como se faz
para ficar para além da história
virar mais que memória
muito além do imortal

despedida
desmedida
ida
despe
a vida

queria eu saber como se faz
não deixar voar com o vento
o que pode ser puro alimento
muito mais que glória
escolha incerta
longe do ideal
por isso mesmo
um casal

despedida
limpa a ferida
vida
ida
abre a saída
abriga a menina
deixa vir a mulher
que a si prefere
quem com ela escolhe
vir
que não mais espera
partir
mesmo sem saber por onde ir
o que vale
é não mais fugir
assim com ela aprendi.

#moniquefranco, 3 de julho de 2014








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